Ela aguardou, clamando por ajuda, pedindo por socorro;
Mandaram esperar e ela o fez, esperou, apesar da dor;
do frio e da fome.
Ela esperou, e a noite entrou, e a coruja sussurrou em seus ouvidos;
O dia nasceu e o sol bateu em seu rosto, o cançasso a buscou;
Mas ela esperou, ela não deixou o velho carvalho, como foi ordenada a fazer;
Ao sinal do primeiro viajando ela pediu ajuda, mas ele não lhe deu ouvido;
Ao segundo viajando ela pediu ajuda, mas ele se afastou;
Ao terceiro viajante ela pediu ajuda, mas ele gritou;
Ao quarto viajante ela observou, ele a observou e pediu proteção a deus;
O quinto viajante, a viu, e pediu permissão a ela para passar;
E mais viajantes passaram, e nenhum nunca lhe disse para seguir então
ela continuou a esperar;
Para sempre a esperar.
Aos arredores de Aghentown, em uma estrada de mercantes, vinda de Louvertown;
Dizem os viajantes, que na curva que margeia a floresta de Deepwood,
uma família de mercadores foi atacada por um grupo de criminosos;
A filha mais nova da família, foi ferida, dizem os viajantes que um dos
assaltantes a mandou esperar proxima ao velho carvalho;
E assim ela fez, sentada ali esperou por ajuda, e dizem os viajantes que até
os dias de hoje, nas margens de Deepwood uma menina pode ser vista,
proximo ao anoitecer esperando pela ajuda que nunca vira.